Bom Dia.
“O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens. 23Eles o matarão, mas
no terceiro dia ele ressuscitará”.
Segunda – Feira 13 / 08 / 2018
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do
Evangelho de Jesus Cristo + segundo
Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 22quando Jesus e os seus
discípulos estavam reunidos na Galileia, ele lhes disse: “O Filho do Homem vai
ser entregue nas mãos dos homens. 23Eles
o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará”. E os discípulos ficaram muito
tristes. 24Quando
chegaram a Cafarnaum, os cobradores do imposto do Templo aproximaram-se de
Pedro e perguntaram: “O vosso mestre não paga o imposto do Templo?”
25Pedro respondeu: “Sim, paga”. Ao entrar
em casa, Jesus adiantou-se, e perguntou: “Simão, que te parece: Os reis da
terra cobram impostos ou taxas de quem: dos filhos ou dos estranhos?” 26Pedro respondeu: “Dos
estranhos!” Então Jesus disse: “Logo os filhos são livres. 27Mas, para não escandalizar
essa gente, vai ao mar, lança o anzol, e abre a boca do primeiro peixe que
pescares. Ali encontrarás uma moeda; pega então a moeda e vai entregá-la a
eles, por mim e por ti”.
— Palavra da
Salvação.
—
Glória a vós, Senhor.
HOMILIA
Os discípulos ficaram tristes
quando Jesus lhes disse que iria ser entregue nas mãos dos homens. Eles ainda
não tinham percebido que neste mundo, todos estão sujeitos às leis, às regras e
exigências dos homens. Não podemos nos esquivar das obrigações, dos
compromissos e até mesmo do sofrimento que o mundo nos impõe. Jesus deu o
exemplo de entregar-se por amor a humanidade e deixar-se crucificar, mesmo sem
ter nenhuma culpa. Ele, como homem, também nos ensinou que embora sejamos
livres, filhos de Deus, nós temos encargos e obrigações sociais as quais temos
de cumprir-las como pagar impostos e taxas.
A comunidade cristã não é a
reprodução de uma sociedade que se baseia na riqueza e no poder. Nela, é maior
ou mais importante aquele que se converte, deixando todas as pretensões
sociais, para pertencer a um grupo que acolhe fraternalmente Jesus na pessoa
dos pequenos, fracos e pobres.
O problema é pagar o imposto do
Tenplo, e o imposto imperial. O imposto implica domínio sobre os bens da
pessoa. Esses bens, em primeiro lugar, são de Deus. E os homens são filhos de
Deus, antes de ser súditos de qualquer poder. Portanto, eles não têm obrigação
de pagar impostos. A razão para pagá-lo é livre e secundária: evitar escândalo.
O confronto e a ruptura entre Jesus e as instituições se dá nesse nível mais
profundo e decisivo, que supera a própria instituição do Estado e do Templo.
O cristão verdadeiro segue o
modelo de Jesus: para não escandalizar, paga as suas obrigações, o que lhe é
cobrado para o bem estar social. A nossa fé também se manifesta por meio da
abertura do nosso “bolso”. Deus proverá para nós tudo de quanto precisamos para
cumprirmos com os nossos compromissos sociais. O seguimento a Jesus não nos
isenta de também participarmos do crescimento e conservação da obra por Deus
criada.
Você tem consciência de que mesmo
sendo livre, filho de Deus, você tem obrigações para com os homens? – Você
costuma pagar os seus compromissos sociais sem murmurar? – O que Jesus o
ensinou neste Evangelho?
Pai, que eu saiba desfrutar minha
condição de filho, que me faz livre diante das imposições injustas dos poderes
deste mundo, pois só a ti devo submeter-me.
Fonte https://homilia.cancaonova.com
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