terça-feira, 30 de outubro de 2018

EVANGELHO DO DIA


4ª-feira da 30ª Semana do Tempo Comum
31 de Outubro de 2018
Cor: Verde
Bom Dia !
Evangelho - Lc 13,22-30
Virão do oriente e do ocidente, e
tomarão lugar à mesa no Reino de Deus.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 13,22-30
Naquele tempo:
22Jesus atravessava cidades e povoados,
ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém.
23Alguém lhe perguntou:
'Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?'
Jesus respondeu:
24'Fazei todo esforço possível
para entrar pela porta estreita.
Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar
e não conseguirão.
25Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a
porta, vós, do lado de fora,
começareis a bater, dizendo:
`Senhor, abre-nos a porta!'
Ele responderá: `Não sei de onde sois.'
26Então começareis a dizer:
`Nós comemos e bebemos diante de ti,
e tu ensinaste em nossas praças!'
27Ele, porém, responderá: `Não sei de onde sois.
Afastai-vos de mim
todos vós que praticais a injustiça!'
28Ali haverá choro e ranger de dentes,
quando virdes Abraão, Isaac e Jacó,
junto com todos os profetas no Reino de Deus,
e vós, porém, sendo lançados fora.
29Virão homens do oriente e do ocidente,
do norte e do sul,
e tomarão lugar à mesa no Reino de Deus.
30E assim há últimos que serão primeiros,
e primeiros que serão últimos.'
Palavra da Salvação.

Faça todo esforço possível para entrar pela porta estreita


Nós não podemos relaxar, nós precisamos com todo o nosso coração nos entregar, para valer, para que o Reino de Deus aconteça entre nós, para que possamos passar por essa porta, que é estreita, mas é a porta que nos salva!

“Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão” (Lucas 13, 24).
A pergunta que foi feita hoje a Jesus é: Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?” (Lucas 13, 23), o Senhor não respondeu nem que “sim” nem que “não”, mas apenas deu a deixa e o recado: “Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita” (Lucas 13, 24).
Não é que no Reino do Céus caiba pouca gente. Lá cabe o mundo inteiro, o universo, mas a porta de entrada para esse Reino não é larga, não está aberta para todo o mundo passar! É preciso fazer um esforço para poder se encaixar, para não ficar preso na porta ou então ser barrado e ficar do lado de fora.
Deixe-me dizer a você: a primeira coisa é que a palavra “esforço” já nos diz muito bem o que nós precisamos, de fato, fazer. Esforço quer dizer: se esforçar, ter uma força de vontade muito grande. O esforço é o contrário da mediocridade, porque o medíocre simplesmente fica paralisado e é paralisado pela vida, não se esforça, para no que não dá conta, naquilo que não consegue e diz: “Ah, está bom! É assim mesmo! Eu não posso mais!”.
Não, meus irmãos, nós precisamos de pulso, de firmeza e, muitas vezes, apertar o cerco com nós mesmos. Primeiro com a nossa vontade. Como precisamos disciplinar a nossa vontade, e a primeira coisa para é não fazermos tudo o que temos vontade, porque, frequentemente, a nossa vontade é enganosa, é rebelde e nos conduz pelos maus caminhos da vida, nos conduz a dizermos o que não deveria ser dito, a fazer o que não deveria ser feito e deixar de fazer o que era necessário.
Precisamos, muitas vezes, contrariar a nossa vontade para que ela seja disciplinada, guiada e orientada para o bem. Não há dificuldade para entrar no Reino dos Céus. É preciso apenas que nos coloquemos à disposição de fazer bem todas as coisas, amar a Deus sobre todas as coisas. Assim, percebemos que: “amar a Deus sobre todas as coisas” não é uma coisa simples, é preciso dar o melhor de si, é preciso um esforço. Nós, muitas vezes, queremos que a igreja venha à nossa casa, mas não queremos ir até ela. Nós nos acomodamos, esperamos que Deus venha bater à nossa porta. Deus já bateu à porta, agora somos nós quem precisamos abrir as portas do nosso coração para que o Pai more nele!
É preciso penitência e sacrifícios; é preciso lutar contra nós mesmos para que as nossas pernas, para que o nosso coração e para que a nossa vontade caminhem em direção ao Reino dos Céus. Nós não podemos relaxar, nós precisamos, com todo o nosso coração, nos entregar, para valer, para que o Reino de Deus já aconteça entre nós e para que possamos passar por essa porta.
Apenas uma coisa: não permitamos que o mundo nos iluda, nos engane, nos seduza, nos tire da porta da vida e nos leve para as portas largas da vida perdida, mundana, da vida que não nos leva para Deus. É apertada, mas é a porta da vida, é a porta que nos salva!
Que por essa porta possamos passar a cada dia, até definitivamente entrarmos pela única porta que jamais cessará: a porta da eternidade!
Deus abençoe você!



segunda-feira, 29 de outubro de 2018

EVANGELHO DO DIA


3ª-feira da 30ª Semana do Tempo Comum
30 de Outubro de 2018
Cor: Verde
Bom dia!
Evangelho - Lc 13,18-21
A semente cresce, torna-se uma grande árvore.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 13,18-21
Naquele tempo:
18Jesus dizia:
'A que é semelhante o Reino de Deus,
e com que poderei compará-lo?
19Ele é como a semente de mostarda,
que um homem pega e atira no seu jardim.
A semente cresce, torna-se uma grande árvore,
e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos.'
20Jesus disse ainda:
'Com que poderei ainda comparar o Reino de Deus?
21Ele é como o fermento que uma mulher pega
e mistura com três porções de farinha,
até que tudo fique fermentado.'
Palavra da Salvação. 

A SEMENTE DE MOSTARDA E O FERMENTO Lc 13,18-21


Jesus usava os exemplos mais simples possíveis, e em outra passagem chega a dizer que explicava essas coisas em parábolas a fim de confundir os doutores, justamente porque os doutores não tinham contato com coisas simples como plantar sementes, preparar massa de pão ou de bolo então eles tinham mais dificuldade de entender, e às vezes se confundiam.
Hoje, Ele se desafia. Com que poderei comparar o Reino dos Céus? Primeiro Ele compara com o homem que lança uma semente de mostarda no seu jardim. A semente gera uma árvore que os pássaros do céu fazem ninhos em seus galhos. Qualquer pessoa simples daquela época sabia que a semente de mostarda é a menor dentre todas as sementes, e que gera uma árvore enorme… E o que isso tem a ver com o Reino dos Céus? Veja que comparação linda: o homem que atirou a semente é o próprio Jesus; a semente é o Evangelho; o terreno é o nosso coração; e a árvore que vai crescendo a partir daquela semente é a nossa vida, que é próprio Reino dos Céus onde as aves do céu fazem ninho, ou seja, as crianças de todas as idades vêm se aconchegar aonde as pessoas vêm colher frutos para saciar sua fome de Deus onde tantos vêm descansar à sua sombra quando estão cansados… e mesmo quando vem o lenhador e corta o seus galhos ou até o seu tronco, a árvore exala perfume sobre o machado que a feriu, mas não morre antes de espalhar novas sementes pelo mundo afora.
A segunda comparação foi com o fermento que se mistura com 3 porções de farinha até que tudo fique fermentado. Jesus entendia até de cozinha! Quem cozinha sabe que não é só jogar o fermento e pronto… Existe todo um processo para fazer o fermento penetrar na massa. E eu fico imaginando aquelas mulheres, quando iam preparar o pão, fazendo as analogias a cada gesto durante a preparação do pão. A farinha é o nosso ser, e o fermento é o Amor. Enquanto a massa vai sendo misturada com o fermento, ela precisa ser batida, amassada, deformada e remodelada, para que o fermento se misture e fique igualmente distribuído em toda a massa, para que no momento de ir ao fogo, o pão resista ao calor e cresça por igual. Nós também precisamos ser amassados, deformados e remodelados para que o amor preencha todas as áreas da nossa vida. Enquanto houver áreas sem fermento, aquela área deverá ser amassada e sofrer um pouco mais, até que o fermento do amor entre nela. Tudo isso para que, no momento de ir ao fogo, o nosso pão cresça por igual, sem áreas deformadas pela falta do fermento.
Você deve ter observado que essa reflexão ficou grande, mas poderia ter ficado ainda maior, pela beleza e riqueza deste Evangelho. Jesus também se desafiaria para encontrar uma comparação interessante, com algo que você está habituado a ver no seu cotidiano, só para fazer você entender o que é o Reino dos Céus, e desejar, com todas as forças, fazer parte dele.
Senhor, faça com que eu seja instrumento de seu Reino para que ele chegue à todas as pessoas, sem exceção, mormente aos pobres e marginalizados.



domingo, 28 de outubro de 2018

EVANGELHO DO DIA

2ª-feira da 30ª Semana do Tempo Comum

29 de Outubro de 2018
Cor: Verde


Evangelho - Lc 13,10-17


Bom Dia

Esta filha de Abraão, não deveria ser
libertada dessa prisão, em dia de sábado?

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 13,10-17

Naquele tempo: 
10Jesus estava ensinando numa sinagoga, em dia de sábado. 
11Havia aí uma mulher que, fazia dezoito anos, 
estava com um espírito que a tornava doente. 
Era encurvada e incapaz de se endireitar. 
12Vendo-a, Jesus chamou-a e lhe disse: 
'Mulher, estás livre da tua doença.' 
13Jesus colocou as mãos sobre ela, 
e imediatamente a mulher se endireitou, 
e começou a louvar a Deus. 
14O chefe da sinagoga ficou furioso, 
porque Jesus tinha feito uma cura em dia de sábado. 
E, tomando a palavra, começou a dizer à multidão: 
'Existem seis dias para trabalhar. 
Vinde, então, nesses dias para serdes curados, 
mas não em dia de sábado.' 
15O Senhor lhe respondeu: 
'Hipócritas! Cada um de vós 
não solta do curral o boi ou o jumento, 
para dar-lhe de beber, mesmo que seja dia de sábado? 
16Esta filha de Abraão, 
que Satanás amarrou durante dezoito anos, 
não deveria ser libertada dessa prisão, 
em dia de sábado?' 
17Esta resposta envergonhou todos os inimigos de Jesus. 
E a multidão inteira se alegrava 
com as maravilhas que ele fazia. 


Palavra da Salvação. 


JESUS CURA A MULHER ENCURVADA Lc 13,10-17

O Evangelho de Lucas traz uma mensagem universal, global, anunciando Jesus como o Salvador do mundo; mas faz isso usando de uma linguagem e estilo literário regionais.
As parábolas de Jesus são organizadas no Evangelho de Lucas de forma a comporem um todo doutrinário, que pode melhor ser compreendido a partir do entendimento da cultura da época.
Entre os Evangelhos, o livro de Lucas é o único que possui a narrativa da cura da mulher encurvada. Jesus estava mais uma vez ministrando na sinagoga e entre a multidão estava uma mulher possessa de um espírito de enfermidade havia já dezoito anos; ela andava encurvada sem de modo algum poder endireitar-se. Vivia debaixo de um governo maligno. Sua enfermidade era espiritual e refletia no físico. Suas vértebras se fundiram e era impossível consertar. Hoje temos obras científicas comprovadas de que as doenças do espírito provocam descargas muito fortes na estrutura física do homem provocando todo tipo de enfermidades. Quem sabe na vida daquela mulher a falta de perdão, ressentimentos, raízes profundas de amargura, foram as brechas para o inimigo trabalhar e lançar a enfermidade. Não sabemos, pois a Palavra não nos afirma assim, mas podemos conjecturar.
Durante dezoito anos aquela mulher encurvada estava todas as semanas no templo, ouvindo as pregações, louvando, ofertando e sacrificando, mas sem nenhuma solução para o seu problema. Hoje temos muitos vivendo como essa mulher: vida pessimista, encurvada, oprimida por cargas e fracassos durante anos.
O versículo 12 nos diz que Jesus viu aquela mulher. As mulheres na sinagoga ocupavam os últimos lugares, elas não adoravam junto com os homens, havia uma cortina que separava, mas Jesus a viu, chamou-a e liberou uma Palavra de Autoridade contra o espírito de enfermidade que a atormentava, e logo em seguida tocou-a e ela se endireitou e glorificava a Deus. O Mestre a contemplou nos últimos bancos, na ala das mulheres, sentiu compaixão pela dor daquela mulher, parou tudo, e chamou-a para frente, a ala dos homens, quebrando totalmente o protocolo da tradição e diante de todos libertou-a de todo o tormento.
Em seguida os religiosos se levantaram contra a vitória daquela mulher, pois não aceitaram a cura em dia de sábado. Nunca haviam feito nada por ela em todo o decorrer dos anos, mas quando alguém fez levantaram-se contra. Jesus defendeu-a! A vida é muito mais importante do que as tradições e ritos. Quem sabe muitos tem se levantado contra a tua vitória, mas creia que Jesus no momento certo te defenderá diante de tudo e todos, tu serás justificado pelo Bom Mestre.
No versículo 6 Jesus afirma que aquela mulher estava cativa e era “Filha de Abraão”, ou seja, era israelita, filha da promessa, mas Satanás a havia escravizado.
Não é apenas Satanás que faz as pessoas se curvarem. O pecado (Salmo 38:6), a tristeza (Salmo 42:5), o sofrimento (Salmo 44,25) entre outros, também podem ter esse efeito. Jesus é o único capaz de libertar o cativo!
Ao final da história, no último versículo, haviam duas classes de pessoas: os envergonhados e os que se alegravam com a vitória daquela mulher.
Talvez você em alguma área da sua vida esteja encurvado. Você não consegue andar corretamente. Aquela mulher não levantava a cabeça, só olhava para o chão. Ninguém conseguia ver sua face, andava escondida, cheia de complexos. Mas quando Jesus chega, Ele muda tudo. Quando Jesus chega o inferno tem que se render diante do Seu grande Poder. Quando Jesus chega os inimigos tem que recuar e saírem envergonhados.
Meu irmão, minha irmã, este é o seu dia. Este é o seu momento!
Levante-se, erga a cabeça e tome posse do milagre! Jesus está lhe dizendo: “Você está curada. Vai em paz.”
Amém.

EVANGELHO DO DIA


2ª-feira da 30ª Semana do Tempo Comum

29 de Outubro de 2018
Cor: Verde

Evangelho - Lc 13,10-17

Bom Dia
Esta filha de Abraão, não deveria ser
libertada dessa prisão, em dia de sábado?
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 13,10-17
Naquele tempo: 
10Jesus estava ensinando numa sinagoga, em dia de sábado. 
11Havia aí uma mulher que, fazia dezoito anos, 
estava com um espírito que a tornava doente. 
Era encurvada e incapaz de se endireitar. 
12Vendo-a, Jesus chamou-a e lhe disse: 
'Mulher, estás livre da tua doença.' 
13Jesus colocou as mãos sobre ela, 
e imediatamente a mulher se endireitou, 
e começou a louvar a Deus. 
14O chefe da sinagoga ficou furioso, 
porque Jesus tinha feito uma cura em dia de sábado. 
E, tomando a palavra, começou a dizer à multidão: 
'Existem seis dias para trabalhar. 
Vinde, então, nesses dias para serdes curados, 
mas não em dia de sábado.' 
15O Senhor lhe respondeu: 
'Hipócritas! Cada um de vós 
não solta do curral o boi ou o jumento, 
para dar-lhe de beber, mesmo que seja dia de sábado? 
16Esta filha de Abraão, 
que Satanás amarrou durante dezoito anos, 
não deveria ser libertada dessa prisão, 
em dia de sábado?' 
17Esta resposta envergonhou todos os inimigos de Jesus. 
E a multidão inteira se alegrava 
com as maravilhas que ele fazia. 
Palavra da Salvação. 

JESUS CURA A MULHER ENCURVADA Lc 13,10-17

O Evangelho de Lucas traz uma mensagem universal, global, anunciando Jesus como o Salvador do mundo; mas faz isso usando de uma linguagem e estilo literário regionais.
As parábolas de Jesus são organizadas no Evangelho de Lucas de forma a comporem um todo doutrinário, que pode melhor ser compreendido a partir do entendimento da cultura da época.
Entre os Evangelhos, o livro de Lucas é o único que possui a narrativa da cura da mulher encurvada. Jesus estava mais uma vez ministrando na sinagoga e entre a multidão estava uma mulher possessa de um espírito de enfermidade havia já dezoito anos; ela andava encurvada sem de modo algum poder endireitar-se. Vivia debaixo de um governo maligno. Sua enfermidade era espiritual e refletia no físico. Suas vértebras se fundiram e era impossível consertar. Hoje temos obras científicas comprovadas de que as doenças do espírito provocam descargas muito fortes na estrutura física do homem provocando todo tipo de enfermidades. Quem sabe na vida daquela mulher a falta de perdão, ressentimentos, raízes profundas de amargura, foram as brechas para o inimigo trabalhar e lançar a enfermidade. Não sabemos, pois a Palavra não nos afirma assim, mas podemos conjecturar.
Durante dezoito anos aquela mulher encurvada estava todas as semanas no templo, ouvindo as pregações, louvando, ofertando e sacrificando, mas sem nenhuma solução para o seu problema. Hoje temos muitos vivendo como essa mulher: vida pessimista, encurvada, oprimida por cargas e fracassos durante anos.
O versículo 12 nos diz que Jesus viu aquela mulher. As mulheres na sinagoga ocupavam os últimos lugares, elas não adoravam junto com os homens, havia uma cortina que separava, mas Jesus a viu, chamou-a e liberou uma Palavra de Autoridade contra o espírito de enfermidade que a atormentava, e logo em seguida tocou-a e ela se endireitou e glorificava a Deus. O Mestre a contemplou nos últimos bancos, na ala das mulheres, sentiu compaixão pela dor daquela mulher, parou tudo, e chamou-a para frente, a ala dos homens, quebrando totalmente o protocolo da tradição e diante de todos libertou-a de todo o tormento.
Em seguida os religiosos se levantaram contra a vitória daquela mulher, pois não aceitaram a cura em dia de sábado. Nunca haviam feito nada por ela em todo o decorrer dos anos, mas quando alguém fez levantaram-se contra. Jesus defendeu-a! A vida é muito mais importante do que as tradições e ritos. Quem sabe muitos tem se levantado contra a tua vitória, mas creia que Jesus no momento certo te defenderá diante de tudo e todos, tu serás justificado pelo Bom Mestre.
No versículo 6 Jesus afirma que aquela mulher estava cativa e era “Filha de Abraão”, ou seja, era israelita, filha da promessa, mas Satanás a havia escravizado.
Não é apenas Satanás que faz as pessoas se curvarem. O pecado (Salmo 38:6), a tristeza (Salmo 42:5), o sofrimento (Salmo 44,25) entre outros, também podem ter esse efeito. Jesus é o único capaz de libertar o cativo!
Ao final da história, no último versículo, haviam duas classes de pessoas: os envergonhados e os que se alegravam com a vitória daquela mulher.
Talvez você em alguma área da sua vida esteja encurvado. Você não consegue andar corretamente. Aquela mulher não levantava a cabeça, só olhava para o chão. Ninguém conseguia ver sua face, andava escondida, cheia de complexos. Mas quando Jesus chega, Ele muda tudo. Quando Jesus chega o inferno tem que se render diante do Seu grande Poder. Quando Jesus chega os inimigos tem que recuar e saírem envergonhados.
Meu irmão, minha irmã, este é o seu dia. Este é o seu momento!
Levante-se, erga a cabeça e tome posse do milagre! Jesus está lhe dizendo: “Você está curada. Vai em paz.”
Amém.

sábado, 27 de outubro de 2018

EVANGELHO DO DIA


30º Domingo do Tempo Comum

28 de Outubro de 2018
Cor: Verde

Evangelho - Mc 10,46-52

Bom Dia !

Senhor, que eu veja!
Evangelho de hoje

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 10,46-52

Naquele tempo:
46Jesus saiu de Jericó,
junto com seus discípulos e uma grande multidão.
O filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo,
estava sentado à beira do caminho.
47Quando ouviu dizer que Jesus, o Nazareno,
estava passando, começou a gritar:
'Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!'
48Muitos o repreendiam para que se calasse.
Mas ele gritava mais ainda:
'Filho de Davi, tem piedade de mim!'
49Então Jesus parou e disse: 'Chamai-o'.
Eles o chamaram e disseram:
'Coragem, levanta-te, Jesus te chama!'
50O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus.
51Então Jesus lhe perguntou:
'O que queres que eu te faça?'
O cego respondeu: 'Mestre, que eu veja!'
52Jesus disse: 'Vai, a tua fé te curou'.
No mesmo instante, ele recuperou a vista
e seguia Jesus pelo caminho.

Palavra da Salvação.


VAI, A TUA FÉ TE SALVOU Mc 10,46-52


Jericó acordara cedinho trazendo ainda no rosto dos seus habitantes a alegria contagiante da passagem de Jesus. Os comentários sucediam-se; não faltavam opiniões, as mais diversas; pessoas emocionadas; gente simples que tomara ares de vida nova… Tudo resplandecia. A cidade respirava um ar diferente apesar do parecer contrário de muitos a respeito do ocorrido no dia anterior: o jantar de Jesus e seus discípulos na casa de Zaqueu. É que eles ainda não se tinham dado conta destas palavras: “Eu vos digo que do mesmo modo, haverá mais alegria no céu por um só pecador que se arrependa do que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento” (Lc 15,7). Parece-me ouvir nitidamente a voz de Jesus repetindo aos insatisfeitos o que dissera alguns dias antes aos seus discípulos: “O que vos parece? Se um homem possui cem ovelhas e uma delas se extravia, não deixa ele as noventa e nove nos montes e vai à procura da que se perdeu? Se consegue encontrá-la, em verdade vos digo, terá maior alegria com ela do que com as noventa e nove que não se extraviaram” (Mt 18,12-13). Eles por certo ainda não haviam entendido “a lógica” de Jesus, e muito tempo ainda decorreria para que entendessem que “a sua lógica não tem lógica”, visto que o Reino não chegara para “os sábios e entendidos”. Ao sair de Jericó com os seus discípulos e grande multidão, estava sentado à beira do caminho, mendigando, o cego Bartimeu, filho de Timeu.
Os pobres eram, em primeiro lugar, os mendigos. Estes eram os doentes e aleijados que tinham recorrido à mendicância, haja vista a impossibilidade de serem empregados e não possuírem parentes que pudessem ou quisessem sustentá-los. Era o contraste que se deparava diante de todos. Ainda há pouco as cores da alegria; no instante presente a máscara da tristeza, da miséria e da opressão. Bartimeu, além de mendigo, era cego. Excluído e humilhado pela sociedade, perdera a vergonha de estender as mãos para angariar míseras moedas para o seu sustento. Aprendera na dor a ser humilde; aprendera na obediência a Deus a viver sem murmurar; aprendera a aceitar a sua condição de dependência e opressão.
Aprendera de maneira dinâmica e não de maneira estática, a acolher a sua condição limitada. Dentro dele latejava a ânsia de lutar por dias melhores. Sentia em sua alma alguma coisa que falava não sei o quê… Ele não compreendia, mas sentia profundamente que aquela coisa… É como se pressentisse algo. Era chegado o tempo de descruzar os braços.
Seu tato era extraordinário. Poderíamos afirmar, sem receio, que ele enxergava pelas mãos, pelos dedos. Por outro lado, a sua capacidade auditiva era extremamente acurada. Não tendo capacidade para detectar a luz, desenvolvera a capacidade de detectar as formas e os sons. Aqueles sons que se aproximavam do lugar em que estava mendigando, um alarido não muito constante em Jericó, tornara-se o sinal indicativo de que um personagem importante estava deixando a cidade. À medida que a multidão se aproximava, mais ele apurava os ouvidos. Quando percebeu que era Jesus, o Nazareno, que passava, começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim!” Ele naturalmente não viu; mas através do vozerio identificou que era Jesus. E começou a gritar, clamando por misericórdia Àquele que é “a luz do mundo e o caminho, a verdade e a vida” (Jo 8,12; 14,6).
E muitos o repreendiam para que se calasse. Ele porém, gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem compaixão de mim!” A insistência e a persistência de quem luta por aquilo que quer e deseja, e anseia, e busca, e pede, e clama… Encontra ressonância aos ouvidos do Senhor.
Detendo-se, Jesus disse: “Chamai-o!” Jesus pára e manda chamá-lo. Diante da miséria humana Jesus nunca segue adiante. É o Bom Pastor que cuida da ovelha doente; e o Bom Samaritano que trata das feridas da ovelha machucada. Chamaram o cego, dizendo: “Coragem! Ele te chama. Levanta-te!” Deixando a sua capa, levantou-se e foi até Jesus.
A doença que o oprimia, escravizava e humilhava, a partir de agora deixara de ter sentido. Aquela capa que fora símbolo de exclusão social foi atirada longe. O que importava era levantar-se o mais depressa possível e chegar até Jesus.
Naquele instante os olhos da LUZ encontraram os olhos sem luz. E no Coração de Jesus afloram as palavras proferidas na sinagoga de Nazaré: “O Espírito do Senhor está sobre mim porque ele me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar a remissão aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para restituir a liberdade aos oprimidos e para proclamar o ano da Graça do Senhor”. Diante dele Bartimeu, pobre, mendigo, cego, cativo, preso, oprimido… Então Jesus lhe disse: “Que queres que eu te faça?” O cego respondeu: “Mestre, que eu possa ver novamente!”
Jesus respeita a nossa liberdade. Por isso a razão da sua pergunta. Ele queria que Bartimeu verbalizasse, apesar de saber e vê-lo cego. Quando ele expressou o seu desejo de cura, Jesus lhe disse: “Vai, a tua fé te salvou!” No mesmo instante ele recuperou a vista e seguia-o pelo caminho. São palavras que curam o corpo, a alma e o coração.
O cego não é aquele que não vê, mas aquele que não quer ver. Quantos passam a vida sentados à beira do caminho, braços cruzados, olhos perdidos no vazio e na escuridão, acomodados, desencorajados, desesperançados, descrentes de Deus, descrentes do mundo, descrentes das pessoas… Mortos vivos ou vivos mortos? Em qual das duas categorias você se ajusta? Jesus está passando agora na rua do seu coração. Não deixe esta graça passar sem realizar o que Deus quer. Peça, busque, clame, grite, como Bartimeu: Jesus, filho de Davi, tem compaixão de mim! Clama com as palavras que o Espírito Santo te inspirar: Jesus, eu só enxergo as coisas do mundo. O meu coração e os meus olhos encharcados de concupiscências, de pecados, de vícios, de egoísmo, de orgulho, de vaidade, de adultério, de rancor.. Eu sou cego para o amor, para o perdão, para a misericórdia, para a disponibilidade, para o serviço aos irmãos, para a partilha; eu sou cego para a humildade, para o desprendimento, para a renúncia, para o despojamento de mim mesmo. Tem compaixão de mim!
E os teus olhos se abrirão; tua alma exultará; teu espírito haverá de cantar as misericórdias que o Senhor realizou na tua vida.
Mas não basta apenas isto. É necessário exercitar a fé. É seguindo Jesus pelo caminho, como fez Bartimeu, que se cumpriram as palavras de Jesus em sua vida: “Vai, a tua fé te salvou”.