"É tempo de cuidar de nossa família, e defender os verdadeiros valores sobre os quais a sociedade deve apoiar-se".
Com a Solenidade de
Jesus Cristo Rei do Universo, encerramos o tempo litúrgico de 2017 e com o primeiro
domingo do Advento iniciamos o Ciclo Natalino. Fazem parte do mesmo as quatro
semanas que antecedem o nascimento de Jesus. Estamos vivendo tempos difíceis,
onde a moral e a ética estão sendo exiladas. A Família brasileira por sua vez
nunca sofreu tantas agressões. É tempo de avaliar o nosso comportamento. Já não
basta reclamar, é preciso fazer a nossa parte, a começar por nós. É tempo de
cuidar de nossa família, e defender os verdadeiros valores sobre os quais a
sociedade deve apoiar-se. A Família é a célula mãe da sociedade. Se a família
ficar doente, toda a sociedade ficará doente. Que os pais sejam presença amiga
na vida de seus filhos, pois filho meu quem educa sou eu, alguém já dizia. Ele
deve ter a minha “cara” o meu jeito. Papai, mamãe assumam o seu papel. Em 2017
celebramos o Ano Mariano, quando aprendemos um pouco mais sobre Maria. Já em
2018 vamos refletir sobre o Laicato, ou seja sobre os leigos. Entenda-se aqui
leigo, alguém não consagrado e não alguém que sabe menos. O leigo não é menos do que o padre e o padre
não é mais do que o leigo, ambos são Igreja. O leigo é a Igreja viva, inserida
na sociedade, ele é o sal da terra e a luz do mundo lá na sua casa, trabalho e
na academia. Ele deve santificar o mundo através do seu testemunho. Fala-se do protagonismo
do leigo. Pelo batismo ele tem a tríplice função de: sacerdote, profeta e
função régia (rei). Sacerdote para oferecer a sua vida e de sua família a Deus.
Profeta para anunciar que Jesus Cristo é Senhor e rei no sentido régio, para
reger, cuidar da sua vida e não ser escravo, mas ter rosto de filho. Já em 1965
o Concilio Vaticano II nos apresenta uma visão muito bonita sobre a Igreja: é
“povo de Deus”, e não é mais o papa, os bispos, padres e religiosos, como se
dizia. Essa foi uma das grandes novidades conciliares. Portanto a evangelização
está nas mãos de todo povo. Não só nas mãos do papa, dos bispos, padres e
religiosos, mas de todo povo de Deus. Sendo assim, nossas Pastorais e
movimentos estão sendo desafiadas a serem missionárias. A Iniciação Cristã, está
dando seus passos. A Catequese com adultos precisa avançar. Além da Iniciação
cristã a Diocese nos desafia a formar uma Cultura Vocacional: cada comunidade
uma vocação. Vamos falar bem da Igreja, rezar e convidar nossos jovens para que
assumam o sacerdócio. Precisamos melhorar o nosso Dízimo. Se tivermos recursos podemos
manter a Igreja bonita e preparada para acolher aqueles que vem participar da
Eucaristia. Nossos Grupos Bíblicos de Reflexão precisam ser desafiados e
encorajados a serem Grupos Missionários. A Catequese do Batismo está dando
passos largos. A Pastoral Familiar necessita adaptar-se com a nova metodologia.
Precisamos pensar sobre o ECC (encontro de casais com Cristo) e apoiar o Encontro
Matrimonial Mundial. Vamos fortalecer nossa juventude e a Infância e
Adolescência Missionária. Durante esse ano de 2017 muitas coisas foram realizadas,
mas ainda temos uma longa caminhada a percorrer. ”Unidade, comprometimento e
pastoreio”, essas três palavra são de nosso bispo Dom Francisco. Como Igreja, vamos
nos unir e acolher bem as pessoas. Vamos
abraçar juntos essa causa? Muito obrigado a todos, desejo um Feliz Natal
e um ano Novo abençoado.
Pe. Inacio Benedito
Giacomelli.
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