Nossa Igreja nasceu no dia de Pentecostes
Acabamos de celebrar a Páscoa, a Ascenção do
Senhor, Pentecostes e Santíssima Trindade. Entramos no mês de junho, mês do
Coração de Jesus. Junho me faz lembrar o
tempo do Seminário, pois no final deste mês todos entravam em férias. Isso era
muito bom, não só porque era férias, mas porque podíamos ir para casa e rever
nossos irmãos e pais. Era quase ir para o paraíso, era muito bom. Durante o mês
nos lembrávamos do Coração de Jesus, coração transpassado pela lança por amor
aos seres humanos. Em nossa sala de estudo durante o mês de junho era colocado
um grande coração cheio de espinho. Quem durante o dia conseguisse ter um bom
comportamento, cumprindo corretamente suas tarefas, ao anoitecer podia tirar um
espinho do coração de Jesus, enquanto cantava-se “coração santo tu reinarás tu
nosso encanto sempre serás”. Isso ficou gravado em nossos corações. Hoje todos
nós somos chamados a amar, se de fato amamos ”tiramos” a cada dia um espinho do
coração de Jesus. A Igreja do Divino está prestes a completar dois anos de
Paróquia. Vamos pedir ao Espirito Santo que venha sobre todos nós assim como
desceu sobre os apóstolos e Maria no dia de Pentecostes em forma de língua de
fogo (At 2,3). Vem Espirito Santo e renova a face da terra. Vem renovar nossos
corações e iluminar as áreas obscuras de nossa história. Vem derrubar todas as
barreiras e muros que impedem nossa união. Renova nossas pastorais, movimentos,
nossos jovens, catequistas, missionários do Dízimo, visitadores, G.B. de
Reflexão, ministros. Renova a todos Senhor para que embora diferentes, formemos
um só coração e uma só alma. Desperta Senhor o desejo de Missão. Nossa Igreja
nasceu no dia de Pentecostes, nasceu do coração de Deus, que nos enviou seu
Filho, o Missionário do Pai. Ele mesmo disse, como o Pai me enviou assim eu
também vos envio (Jo 20,21). Jesus nos garantiu que não estaríamos sós, Ele nos
enviaria o Paracleto (Jo, 14,16), ou seja o Espirito Santo de Deus que estaria
em nós e ao nosso lado. Nesses tempos difíceis em que passa a nação brasileira,
assim como as dificuldades de nossa Igreja em todo mundo, somos chamados a
rezar pela paz e colocar nossas sandálias e visitar nossas famílias, porque
nossa Igreja nasceu para ser missionária. Vale relembrar: a vida não é nossa, a
Palavra não é nossa, o chamado não é nosso, o envio não é nosso, só tem uma
coisa que é nossa, o nosso sim. Digamos, pois sim para Deus.
Pe. Inácio Benedito
Giacomelli.
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